V Congresso Brasileiro dos Magistrados Espíritas, que está sendo realizado no plenário do TJMS
Abrame: palestras tratam dos desafios da magistratura
11/10/2009 - 13:00
Autor: Dejor
Iniciando a programação de hoje (11) do V Congresso Brasileiro dos Magistrados Espíritas, que está sendo realizado no plenário do TJMS, o magistrado Eduardo Guillio Maranhão, de Pernambuco, abordou o tema “A importância do Conhecimento Espírita para a vida profissional e familiar do juiz”. Presidindo a mesa, nesta primeira palestra, estava o magistrado Antônio Mazzuca, de São Paulo.
O palestrante destacou que a espiritualidade atua nos bastidores da vida material. “É importante manter os valores e decidir, mesmo nas coisas pequenas do dia-a-dia, primando pelo que é justo em vez de tentar julgar para agradar alguém”, disse ele.
O segundo painel, presidido pelo Des. Hildebrando Coelho Neto, delegado da ABRAME no MS, foi apresentado pelo magistrado Roberto de Freitas Messano, de Minas Gerais, versando sobre o tema “O trato das questões familiares à luz da Justiça Restaurativa”.
O palestrante esclareceu que o que se busca na justiça restaurativa é conduzir as partes ao entendimento e que haja respeito entre ambos. “Este encontro conduz a reflexão sobre o real significado da vida e ao estudo de temas polêmicos como o aborto, a eutanásia e as relações homoafetivas, para que o Direito enfoque essas questões por uma ótima mais fraterna”, esclareceu.
Avaliação - O presidente da Associação Brasileira dos Magistrados Espíritas (ABRAME), Zalmiro Zimmermann, agradeceu o apoio do Tribunal de Justiça de MS pela decisiva contribuição para o brilhantismo do encontro e disse que esta edição do congresso possui uma característica especial, pois é dirigido particularmente à pessoa do juiz como ser humano, com suas dificuldades profissionais; sua vida em família - sempre tão sacrificada em razão do volume de trabalho - e questões que dizem respeito a sua vida em sociedade.
“Esperamos que os resultados deste evento tenham repercussão nacional, não só no meio jurídico como na sociedade em geral, pois a mensagem que trás reflete no futuro espiritual da nação brasileira”, opinou Zimmermann.
Para o magistrado de MS, José Eduardo Neder Meneghuelli, que participa do encontro, a realização de um congresso de magistrados espíritas faz emergir o que de melhor existe no ser humano e serve como uma advertência amorosa ao juiz de que ele só está juiz por um breve período de tempo. “As reflexões que se realizam, neste tipo de encontro, são um chamado ao cultivo da humildade e de valores que são eternos”, concluiu Meneghuelli.
Este é o quinto encontro do evento, que é bienal e termina às 19h deste domingo. A primeira edição foi realizada em 1999, no Superior Tribunal de Justiça (STJ), em Brasília
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