sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

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terça-feira, 14 de janeiro de 2014

Os sinais de Francisco ao anunciar a primeira lista de cardeais


dom, 12/01/14
por Gerson Camarotti |

A primeira lista de criação de cardeais de Francisco é um claro sinal do que ele deseja para o seu pontificado. Dos 16 purpurados com menos de 80 anos, e que, portanto, podem votar num conclave, apenas quatro ocupam cargos na Cúria Romana e 12 são titulares de arquidioceses espalhadas pelo Mundo. A nomeação mais surpreendente foi a do monsenhor Chibly Langlois, bispo de Les Cayes: o primeiro cardeal do Haiti. Um forte sinal de que Francisco deve usar o título de cardeal para fortalecer a posição de prelados da Igreja em países periféricos e que enfrentam dificuldades políticas e socais.
Nessa primeira lista, chama atenção a ausência da nomeação de cardeais de sedes tradicionais, como a do patriarcado de Veneza ou do arcebispado de Turim. Outro nome ausente da lista foi o do monsenhor francês Jean-Louis Bruguès, bibliotecário da Santa Sé, cargo que normalmente é ocupado por um cardeal.
Ao invés de favorecer nomes da Cúria e da Itália, Francisco aprofundou a estratégia de universalização da Igreja ao indicar um segundo cardeal para as Filipinas (principal país católico da Ásia),  monsenhor Orlando Quevedo, e outro para a Coréia do Sul, Andrew Yeom Soo jung, arcebispo de Seul. O Papa também incluiu na lista dois cardeais para o continente africano.
Para a América Latina, além do Haiti, o Papa Francisco fez questão de indicar com as primeiras nomeações prelados próximos e de sua confiança, como dom Orani Tempesta, no Rio, e o sucessor dele em Buenos Aires, o arcebispo Mario Aurelio Poli.
Francisco também aceitou a sugestão feita por dois cardeais próximos e que participam do G8 para a reforma da Cúria: Maradiaga, de Honduras,  influenciou na indicação de Leopoldo José Brenes Solórzano, arcebispo de Manágua, na Nicarágua; e o chileno Ossa defendia a nomeação de Ricardo Ezzati Andrello, arcebispo de Santiago.
Na Cúria Romana, o Papa decidiu conceder a púrpura para nomes com experiência diplomática na América Latina: Pietro Parolin, secretário de Estado, foi núncio na Venezuela;  Lorenzo Baldisseri, secretário geral do Sínodo dos Bispos, foi núncio no Brasil, Paraguai e Haiti; e Beniamino Stella, prefeito da Congregação para o Clero, foi núncio na Colômbia.
A única exceção dessa lista curial foi o prefeito da Congregação da Doutrina da Fé, Gerhard Ludwig Műller, que é um nome próximo do Papa Emérito Bento XVI. Foi um gesto de Francisco ao antecessor, já que monsenhor Müller é considerado um conservador em doutrina e não tem uma linha de pensamento em sintonia com Francisco.
Um destaque especial para a lista foi a nomeação de Loris Capovilla, de 98 anos, que foi secretário do Papa João XXIII. Apesar de não poder votar num conclave por causa da idade, a escolha de Capovilla foi uma homenagem e um símbolo de que Francisco quer resgatar a importância do pontificado de João XXIII, responsável por convocar o Concílio Vaticano II.
Publicado às 15h59 
Veja análise no Jornal da GloboNews:

Cardeal Tempesta: o perfil desejado para o pontificado de Francisco


dom, 12/01/14
por Gerson Camarotti |

Dos atuais integrantes do episcopado brasileiro, dom Orani João Tempesta se destaca pelo seu perfil conciliador, com forte conhecimento do Brasil e da região amazônica, por ser um homem ligado à comunicação, além de desempenhar no Rio de Janeiro papel semelhante ao do então cardeal Bergoglio, em Buenos Aires. Como o Papa Francisco fazia quando era arcebispo, Tempesta  costuma visitar comunidades e favelas cariocas e subir os morros do Rio, mesmo quando padres da arquidiocese recebem ameaças de integrantes do tráfico. É nessa condição que ele é criado o primeiro cardeal brasileiro do pontificado de Francisco (veja no vídeo acima entrevista de dom Orani sobre a visita do Papa Francisco ao Brasil).
Como arcebispo de Belém, dom Orani fez uma transição modelo depois de mais de duas décadas de comando do dom Vicente Zico. A terceira arquidiocese mais antiga do Brasil, Belém tem uma importância estratégica por causa do Círio de Nazaré, uma das maiores expressões de fé do Brasil. A TV Nazaré comandada pela arquidiocese aumenta a influência do arcebispo local, como a TV Aparecida, em Aparecida, já que a nova ordem da Santa Sé é de utilizar ao máximo os meios de comunicação para conter a queda do catolicismo.
A crise na arquidiocese do Rio de Janeiro só começou a ser resolvida em 27 de fevereiro de 2009. Nesta data, o  papa Bento XVI designou dom Orani Tempesta, para assumir a arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro em substituição ao cardeal  Eusébio Oscar Scheid, que havia renunciado ao cargo por motivo de idade.
Moderado, dom Orani foi apontado dentro da CNBB como um grande especialista em comunicação. Em outubro de 2004  foi eleito Arcebispo de Belém, no Pará. Antes, foi bispo de Rio Preto, no interior de São Paulo. Também foi eleito por duas vezes para presidir a Comissão Episcopal para a Cultura, Educação e Comunicação da CNBB.
De perfil conciliador e diplomático, o primeiro desafio de dom Orani quando chegou ao Rio de Janeiro foi pacificar o Palácio São Joaquim. Segundo fontes da CNBB, a habilidade política mostrada por Orani nos quatro anos de comando da arquidiocese de Belém foi fundamental para a decisão do papa Bento XVI em optar por seu nome para uma sede cardinalícia.
A escolha não foi por acaso. Na CNBB, a rápida transição feita por dom Orani em Belém foi considerada um modelo a ser seguido nas grandes arquidioceses. A falta de habilidade na sucessão de arcebispos carismáticos e de forte personalidade como dom Eugênio Sales, no Rio, e dom Hélder Câmara, no Recife, causaram traumas na Igreja brasileira que permanecem até os dias atuais.
Situação bem diferente da que ocorreu em Belém, quando Orani substituiu dom Vicente Joaquim Zico, e teve como primeiro gesto convidá-lo para morar na mesma residência. Depois disso, passou a ter em dom Zico como seu principal conselheiro em Belém. Na carta enviada a dom Eusébio, o novo arcebispo do Rio ressaltou que seria uma honra a sua permanência na residência episcopal. O cardeal Eusébio preferiu deixar o Rio. Ao mesmo tempo, Orani fez questão de telefonar para dom Eugênio, com quem já tinha um bom diálogo. Dom Eugênio Sales faleceu em 2012.
Em 2009, a Santa Sé não quis arriscar numa escolha duvidosa para a arquidiocese do Rio de Janeiro, principalmente pela sua importância. Segundo bispos que estiveram no Vaticano naquele período, havia grande desconforto com a crise estabelecida entre os grupos de dom Eusébio e de dom Eugênio. Como arcebispo de transição, já que foi nomeado para o Rio com idade avançada, a expectativa é que dom Eusébio ele fizesse uma passagem rápida e tranqüila. O que não ocorreu.
Mas com a escolha de dom Orani, o Vaticano quis retomar a tradição na arquidiocese do Rio de Janeiro de longas administrações como a de dom Eugenio e a dom Jaime Câmara que completaram três décadas no cargo.
Emocionado em entrevista concedida ainda em Belém, em 2009, o arcebispo revelou que recebeu o comunicado de Roma de que iria assumir a sede do Rio de Janeiro dias antes do anúncio oficial. “A explicação porque eu fui nomeado eu não tenho. Eu disse sim ao chamado, mas peço a Deus que me capacite. É um misto de dor ao deixar e esperança ao chegar. Quando cheguei em Belém, me perguntaram o que vim fazer aqui. Eu respondi: conhecer as pessoas e depois seguir em caminhada. A mesma coisa vou fazer lá. O Rio de Janeiro é uma arquidiocese única, que vou conhecer, vou conviver com os padres, religiosos e depois ver como posso servir. Levarei a Amazônia comigo”, disse dom Orani.
Na CNBB, poucos prelados possuem tanto poder de articulação como dom Orani Tempesta. Ele conseguiu um feito inédito em 2007: a Campanha da Fraternidade foi lançada pela primeira vez fora de Brasíla. Com o tema sobre a Amazônia, ela foi lançada em Belém. Ele também teve grande influência na escolha da Campanha da Fraternidade de 2009, sobre segurança pública, um indicativo de um dos desafios que ele iria enfrentar no Rio de Janeiro.
Na carta que enviou a dom Eusébio, ele lembrou a importância desse tema da segurança pública para o Rio de Janeiro. Outra preocupação de sua passagem pelo Rio ficou evidente nos primeiros meses de sua administração: o combate à evasão de fiéis para as seitas evangélicas. Com grande experiência na utilização de meios de comunicação para a divulgação da fé católica, esse também foi uma aposta de da Santa Sé na nova administração da arquidiocese do Rio.
Dom Orani também passou a subir os morros da cidade para conquistar fiéis. Em algumas favelas que tinham sido tomadas pelo tráfico, dom Orani apoiou a ação de padres e religiosos que corriam risco. O rápido reconhecimento do trabalho do arcebispo viria anos depois, quando Bento XVI escolheu o Rio de Janeiro como a sede da Jornada Mundial da Juventude, de 2013. Com a renúncia de Bento, dom Orani foi anfitrião do Papa Francisco, de quem se aproximou.  A viagem ao Rio de Janeiro, em julho passado, foi o primeiro evento internacional do Papa Bergoglio. O mundo estava de olho em cada gesto de Francisco. E foi no Brasil que ele sinalizou as primeiras diretrizes do seu pontificado.
Esse perfil atualizado para o Blog foi escrito originalmente para o livro “Segredos do Conclave”, publicado em 2013, pela Geração Editorial.
Publicado às 13h13

Dom Orani tem perfil conciliador e afinidade com o Papa


dom, 12/01/14
por Gerson Camarotti |

O caráter conciliador é o principal traço do perfil de dom Orani Tempesta, arcebispo do Rio de Janeiro, cuja nomeação para cardeal foi anunciada neste domingo pelo Papa Francisco, com quem tem estreita relação.
Antes mesmo da eleição do Papa Francisco, dom Orani já demonstrava ter um estilo semelhante ao do pontífice, na época em que Jorge Mario Bergoglio era arcebispo de Buenos Aires: o de sair do palácio episcopal para ir às ruas. No Rio de Janeiro, Dom Orani sempre visitou morros e comunidades pobres, mesmo quando havia ameaças do narcotráfico.
Na Jornada Mundial da Juventude, no ano passado, no Rio, chamou muito a atenção a sintonia entre o Papa e dom Orani, anfitrião do evento. Isso fortaleceu ainda mais a relação pessoal entre eles.
Dom Orani também empresta um caráter nacional à condição de cardeal brasileiro – antes de ser arcebispo do Rio de Janeiro, foi bispo em São José do Preto (SP) e arcebispo em Belém. É um dos bispos que mais trata da questão amazônica. Foi dele a iniciativa de propor a Amazônia como tema da Campanha da Fraternidade, em 2007, única vez em que o lançamento do evento ocorreu fora de Brasília (em Belém).
Além disso, é um homem de comunicação – administrou a TV Nazaré e foi presidente da Comissão Episcopal para a Cultura, Educação e Comunicação da CNBB –, qualidade considerada fundamental no momento em que a Igreja Católica se empenha em recuperar fieis.
Publicado às 11h13
Veja comentário no Jornal da GloboNews:

domingo, 12 de janeiro de 2014

Papa Francisco anuncia 19 novos cardeais, um deles brasileiro

Dom Orani Tempesta, arcebispo do Rio, vai ser nomeado em fevereiro.
Anúncio foi feito durante o Angelus, neste domingo (12), no Vaticano.

Do G1, em São Paulo
  • O Papa Francisco durante o Angelus, neste domingo (12), no Vaticano (Foto: Reprodução)O Papa Francisco durante o Angelus, neste domingo (12), no Vaticano (Foto: Reprodução)
O Papa Francisco anunciou neste domingo (12) a criação do brasileiroDom Orani Tempesta, arcebispo do Rio de Janeiro, como cardeal.
Durante a cerimônia do Angelus, na Praça de São Pedro, no Vaticano, Francisco anunciou que vai nomear 19 novos cardeais em 22 de fevereiro, no primeiro consistório (reunião de cardeais) de seu pontificado.
Os novos cardeais são dos seguintes países, além do Brasil: Itália, Alemanha, Reino Unido, Nicarágua, Canadá, Costa do Marfim, Argentina, Coreia do Sul, Chile, Burkina Faso, Filipinas, Haiti, Espanha e Santa Lúcia.
É a primeira lista de nomeados ao Colégio Cardinalício feita por Francisco em quase um ano de pontificado.
Dos 19 anunciados, 16 têm menos de 80 anos e poderão votar no Conclave que elegerá o sucessor do atual Papa.
Após anunciar o nome do brasileiro Dom Orani, diante da multidão reunida na Praça, Francisco parou a leitura e fez um comentário: "São tantos brasileiros, não?"
Leia a relação dos novos cardeais eleitores anunciados pelo Papa neste domingo:
1 – Mons. Pietro Parolin, arcebispo titular de Acquapendente, Itália, secretário de Estado.
2 – Mons. Lorenzo Baldisseri, arcebispo titular de Diocleziana, Itália, secretário geral do Sínodo dos Bispos.
3 - Mons. Gerhard Ludwig Műller, arcebispo-bispo emérito de Regensburg, Alemanha, prefeito da congregação da doutrina da fé.
4 – Mons. Beniamino Stella, arcebispo titular de Midila, Itália, prefeito da Congregação para o Clero.
5 – Mons. Vincent Nichols, arcebispo de Westminster, Grã-Bretanha.
6 – Mons. Leopoldo José Brenes Solórzano, arcebispo de Manágua, na Nicarágua.
7 – Mons. Gérald Cyprien Lacroix, arcebispo de Québec, no Canadá.
8 – Mons. Jean-Pierre Kutwa, arcebispo de Abidjan, na Costa do Marfim.
9 – Mons. Orani João Tempesta, arcebispo do Rio de Janeiro, Brasil.
10 – Mons. Gualtiero Bassetti, arcebispo de Perugia-Città della Pieve, Itália.
11 – Mons. Mario Aurelio Poli, arcebispo de Buenos Aires, na Argentina.
12 – Mons. Andrew Yeom Soo jung, arcebispo de Seul, na Coreia do Sul.
13 – Mons. Ricardo Ezzati Andrello, aecebispo de Santiago do Chile.
14 – Mons. Philippe Nakellentuba Ouédraogo, arcebispo de Ouagadougou, Burkina Faso.
15 – Mons. Orlando B. Quevedo, arcebispo de Cotabato, nas Filipinas.
16 – Mons. Chibly Langlois, bispo de Les Cayes, no Haiti.
Os três não-eleitores são:
1 – Mons. Loris Francesco Capovilla, arcebispo titular de Mesembria, Itália.
2 – Mons. Fernando Sebastián Aguilar, arcebispo emérito de Pamplona, Espanha.
3 – Mons. Kelvin Edward Felix, arcebispo emérito de Castries, Santa Lúcia.
  •  
Arte Dom Orani (Foto: G1)
Consistório
O pontífice argentino vai reunir em consistório os cardeais do mundo inteiro em 22 de fevereiro, quando os anunciados neste domingo receberão o título, o capelo e o anel.
O Papa também anunciou que, antes da cerimônia de 22 de fevereiro, reunirá o Colégio Cardinalício nos dois dias anteriores para "debater o tema da família".
O último consistório para a criação de cardeais remonta a novembro de 2012.
O então Papa e hoje Papa Emérito Bento XVI promoveu seis prelados não europeus, para corrigir a tendência manifestada nove meses antes com a criação de 12 cardeais europeus com menos de 80 anos de um total de 18.
122 eleitores
Considerados os "senadores" ou "príncipes" da Igreja Católica, os cardeais têm a função de auxiliar o Papa em suas decisões, assumindo por vezes cargos na Cúria Romana, a aministração da Igreja.
Eles também participam, até completarem 80 anos, do Conclave, reunião secreta cujo objetivo é escolher um novo Papa quando o pontífice que está no cargo morre ou renuncia.
Com as nomeações deste domingo, o número de cardeais eleitores passará a 122, superando o máximo de 120 que participa de um Conclave, mas dez deles completarão 80 anos em 2014.
O conclave no qual Francisco foi eleito Papa, em 13 de março do ano passado, era formado por 69 cardeais da Europa, 19 das Américas, 11 da África e 10 da Ásia.
A presença de nomes de países em desenvolvimento reforça a tendência, demonstrada por Francisco, de fazer um pontificado mais voltado aos pobres.
Atualmente, o Brasil tem 9 cardeais, segundo o site do Vaticano.
São quatro eleitores (Dom Raymundo Damasceno Assis, Dom João Braz de Aviz, Dom Cláudio Hummes e Dom Odilo Pedro Scherer) e cinco não-eleitores (Dom Geraldo Majella Agnelo, Dom Serafim Fernandes de Araújo, Dom Paulo Evaristo Arns, Dom José Freire Falcão e Dom Eusébio Oscar Scheid.

veja também

Papa Francisco anuncia 19 novos cardeais, um deles brasileiro

Dom Orani Tempesta, arcebispo do Rio, vai ser nomeado em fevereiro.
Anúncio foi feito durante o Angelus, neste domingo (12), no Vaticano.

Do G1, em São Paulo
  • O Papa Francisco durante o Angelus, neste domingo (12), no Vaticano (Foto: Reprodução)O Papa Francisco durante o Angelus, neste domingo (12), no Vaticano (Foto: Reprodução)
O Papa Francisco anunciou neste domingo (12) a criação do brasileiroDom Orani Tempesta, arcebispo do Rio de Janeiro, como cardeal.
Durante a cerimônia do Angelus, na Praça de São Pedro, no Vaticano, Francisco anunciou que vai nomear 19 novos cardeais em 22 de fevereiro, no primeiro consistório (reunião de cardeais) de seu pontificado.
Os novos cardeais são dos seguintes países, além do Brasil: Itália, Alemanha, Reino Unido, Nicarágua, Canadá, Costa do Marfim, Argentina, Coreia do Sul, Chile, Burkina Faso, Filipinas, Haiti, Espanha e Santa Lúcia.
É a primeira lista de nomeados ao Colégio Cardinalício feita por Francisco em quase um ano de pontificado.
Dos 19 anunciados, 16 têm menos de 80 anos e poderão votar no Conclave que elegerá o sucessor do atual Papa.
Após anunciar o nome do brasileiro Dom Orani, diante da multidão reunida na Praça, Francisco parou a leitura e fez um comentário: "São tantos brasileiros, não?"
Leia a relação dos novos cardeais eleitores anunciados pelo Papa neste domingo:
1 – Mons. Pietro Parolin, arcebispo titular de Acquapendente, Itália, secretário de Estado.
2 – Mons. Lorenzo Baldisseri, arcebispo titular de Diocleziana, Itália, secretário geral do Sínodo dos Bispos.
3 - Mons. Gerhard Ludwig Műller, arcebispo-bispo emérito de Regensburg, Alemanha, prefeito da congregação da doutrina da fé.
4 – Mons. Beniamino Stella, arcebispo titular de Midila, Itália, prefeito da Congregação para o Clero.
5 – Mons. Vincent Nichols, arcebispo de Westminster, Grã-Bretanha.
6 – Mons. Leopoldo José Brenes Solórzano, arcebispo de Manágua, na Nicarágua.
7 – Mons. Gérald Cyprien Lacroix, arcebispo de Québec, no Canadá.
8 – Mons. Jean-Pierre Kutwa, arcebispo de Abidjan, na Costa do Marfim.
9 – Mons. Orani João Tempesta, arcebispo do Rio de Janeiro, Brasil.
10 – Mons. Gualtiero Bassetti, arcebispo de Perugia-Città della Pieve, Itália.
11 – Mons. Mario Aurelio Poli, arcebispo de Buenos Aires, na Argentina.
12 – Mons. Andrew Yeom Soo jung, arcebispo de Seul, na Coreia do Sul.
13 – Mons. Ricardo Ezzati Andrello, aecebispo de Santiago do Chile.
14 – Mons. Philippe Nakellentuba Ouédraogo, arcebispo de Ouagadougou, Burkina Faso.
15 – Mons. Orlando B. Quevedo, arcebispo de Cotabato, nas Filipinas.
16 – Mons. Chibly Langlois, bispo de Les Cayes, no Haiti.
Os três não-eleitores são:
1 – Mons. Loris Francesco Capovilla, arcebispo titular de Mesembria, Itália.
2 – Mons. Fernando Sebastián Aguilar, arcebispo emérito de Pamplona, Espanha.
3 – Mons. Kelvin Edward Felix, arcebispo emérito de Castries, Santa Lúcia.
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Arte Dom Orani (Foto: G1)
Consistório
O pontífice argentino vai reunir em consistório os cardeais do mundo inteiro em 22 de fevereiro, quando os anunciados neste domingo receberão o título, o capelo e o anel.
O Papa também anunciou que, antes da cerimônia de 22 de fevereiro, reunirá o Colégio Cardinalício nos dois dias anteriores para "debater o tema da família".
O último consistório para a criação de cardeais remonta a novembro de 2012.
O então Papa e hoje Papa Emérito Bento XVI promoveu seis prelados não europeus, para corrigir a tendência manifestada nove meses antes com a criação de 12 cardeais europeus com menos de 80 anos de um total de 18.
122 eleitores
Considerados os "senadores" ou "príncipes" da Igreja Católica, os cardeais têm a função de auxiliar o Papa em suas decisões, assumindo por vezes cargos na Cúria Romana, a aministração da Igreja.
Eles também participam, até completarem 80 anos, do Conclave, reunião secreta cujo objetivo é escolher um novo Papa quando o pontífice que está no cargo morre ou renuncia.
Com as nomeações deste domingo, o número de cardeais eleitores passará a 122, superando o máximo de 120 que participa de um Conclave, mas dez deles completarão 80 anos em 2014.
O conclave no qual Francisco foi eleito Papa, em 13 de março do ano passado, era formado por 69 cardeais da Europa, 19 das Américas, 11 da África e 10 da Ásia.
A presença de nomes de países em desenvolvimento reforça a tendência, demonstrada por Francisco, de fazer um pontificado mais voltado aos pobres.
Atualmente, o Brasil tem 9 cardeais, segundo o site do Vaticano.
São quatro eleitores (Dom Raymundo Damasceno Assis, Dom João Braz de Aviz, Dom Cláudio Hummes e Dom Odilo Pedro Scherer) e cinco não-eleitores (Dom Geraldo Majella Agnelo, Dom Serafim Fernandes de Araújo, Dom Paulo Evaristo Arns, Dom José Freire Falcão e Dom Eusébio Oscar Scheid.

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sábado, 11 de janeiro de 2014

Notícia de que papa Francisco fumou maconha surpreende o Vaticano

11/1/2014 17:22
Por Redação, com agências internacionais - de Roma, Rio de Janeiro e São Paulo


Mujica e o papa Francisco conversaram longamente na manhã deste sábado, no Vaticano
Apesar das discordâncias, Mujica e o papa Francisco conversaram longamente, no Vaticano
A notícia de que o papa Francisco teria dito, em um encontro com jovens sacerdotes na Itália, que já fumou maconha, surpreendeu o Vaticano. Até agora, a Santa Sé não confirmou, ou desmentiu, a notícia veiculada em um site sensacionalista italiano, o Net1News, mas analistas não acreditam na veracidade da publicação. O site, em uma matéria editada nesta quinta-feira, afirma que “o papa Francisco, líder maior da Igreja Católica Apostólica Romana, teria afirmado durante um jantar com jovens sacerdotes que já fumou maconha: ‘Em 1954, quando eu era um segurança de um pé sujo em Córdoba, eu me permiti fumar um baseado oferecido por alguns amigos’, disse o papa”.
“O encontro foi por acaso em um curso da Missa Crismal da Quinta-feira Santa e no almoço que foi oferecido depois, pelo Bispo, juntamente com um grupo de sacerdotes, como regra uma antiga tradição. O Papa Francisco, se juntou ao grupo de sacerdotes de surpresa. Na mesa, junto com o santo padre, estavam oito sacerdotes da diocese romana e ao conhecer os jovens sacerdotes, agiu de acordo com sua experiência como diretor espiritual no seminário, e respondeu uma série de perguntas feitas pelos jovens presentes”, continuou a publicação.
– Eu não julgo quem usa drogas leves, mas não concordo com o governo argentino que vem trabalhando uma possível legalização, mesmo que em pequenas quantidades para uso pessoal – teria dito o líder da Igreja Católica.
Conservador
O que retira a credibilidade das afirmações, no site italiano, é o fato de o papa Francisco ter deixado claro o seu lado conservador ao criticar, em dezembro passado, a liberalização do uso das drogas, em uma citação indireta à decisão de o presidente do Uruguai, Pepe Mujica, liberar o plantio e o uso da maconha em seu país. Segundo avalia o padre Valeriano dos Santos Costa, diretor da Faculdade de Teologia da Pontifícia Universidade Católica (PUC) de São Paulo, “o papa Francisco é um papa conservador em todas essas grandes questões”.
Para Santos Costa, o pontífice expressou uma “opinião corajosa, nada favorável a uma mentalidade hoje de liberalismo”.
– Não é deixando livre o uso das drogas, como se discute em várias partes da América Latina, que se conseguirá reduzir a difusão e a influência da dependência química – disse o papa Francisco, em uma declaração durante discurso na cerimônia de inauguração de uma ala dedicada ao atendimento de dependentes químicos no hospital de São Francisco da Penitência, na Tijuca, Zona Norte do Rio, durante sua visita ao Brasil, no ano passado.
Na ocasião, o pontífice também afirmou que o tráfico de drogas “semeia a dor e a morte”.

quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

Padre argentino pega carona em papamóvel durante audiência de Francisco

quarta-feira, 8 de janeiro de 2014 17:17 BRST
 
 
Fabian Baez, padre de uma igreja em Buenos Aires, é cumprimentado pelo papa Francisco no fim de sua audiência semanal, nesta quarta-feira, na Praça São Pedro, no Vaticano. 8/01/2014 REUTERS/Tony Gentile
 
 
 
 
 
 
 
 
CIDADE DO VATICANO, 8 Jan (Reuters) - Um padre argentino pegou carona no veículo oficial do papa Francisco durante uma audiência geral do pontífice na Praça São Pedro nesta quarta-feira, depois que o papa o reconheceu no meio da multidão. O papa achou que tinha ouvido uma voz familiar quando alguém gritou: "Santo Padre, Feliz Ano Novo", enquanto era conduzido através da multidão. Ele se virou e viu o padre Fabian Baez, que ele conheceu quando era arcebispo de Buenos Aires. Francisco pediu ao seu motorista para parar o papamóvel e fez um gesto para o padre sair da multidão, mostraram imagens de vídeo. O pontífice, em seguida, convidou-o para subir no veículo oficial do Vaticano, e o padre se juntou a ele durante o resto da passagem pela multidão. Os dois se abraçaram e o papa teria dito: "Esta foto vai girar o mundo todo". (Reportagem de Philip Pullella)

segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

Feliz Ano Novo!