A Ilha de Creta na 
Grécia era uma possessão veneziana (Monarquia de Veneza na Itália) desde 1204. Pela facilidade de transporte e comunicação 
com a Europa, era o centro dominador da produção e distribuição de mercadorias 
entre o Oriente e o Ocidente.
No século XV, por 
volta do ano 1498, havia um Ícone muito bonito de NOSSA SENHORA DO PERPÉTUO SOCORRO 
numa Igreja na Ilha de Creta, que desde algum tempo vinha atraindo frequentadores e 
causando emoção pelos milagres de DEUS que aconteciam em face das orações, 
preces e suplicas do povo à MÃE DE DEUS na presença intercessora daquela imagem. 
Inclusive pessoas com elevada posição social afirmavam que aquele Ícone era o 
original pintado por São Lucas.  Ele já estava naquela Igreja há algum tempo e 
era conhecido e venerado por todas as pessoas. Um dia, um comerciante local, com 
sérios problemas  financeiros, com planos de viajar para a Itália, 
roubou a imagem e a levou consigo num navio.
Por causa das embarcações 
não serem suficientemente resistentes, o percurso marítimo era margeando a costa do 
continente. Entretanto, já distante de Creta, se formou uma grande tempestade, e 
os marinheiros apavorados imploraram a misericórdia de DEUS, pedindo a NOSSA 
SENHORA que intercedesse por eles para salvar a embarcação e suas vidas. Suas 
preces foram ouvidas e eles foram salvos do naufrágio, sem saberem que 
dentro da embarcação existia uma cópia ou o original, do Ícone da VIRGEM 
DO PERPÉTUO SOCORRO.
O grego raptor da Imagem 
desembarcou em Veneza, e trabalhou durante um ano na cidade, quando decidiu mudar para Roma. A 
imagem seguia com ele, muito bem protegida. Instalado na Cidade Eterna há mais de 
quatro anos, em face do excesso de trabalho, pegou uma séria enfermidade, que se 
agravou na sequência dos meses.
Entre as amizades que 
formou, tinha um amigo especial, também grego como ele,  que lá residia há mais de 
dez anos e inclusive tinha esposa e uma filha.  O raptor sabendo que seu estado 
de saúde não era bom abriu o coração e narrou ao amigo, à audaciosa aventura de 
sua vida: 
“Alguns anos passados, eu roubei um quadro com uma bela imagem da MADONNA na 
Igreja de Creta! Não era para vender. Estava atravessando uma fase infeliz nos 
negócios e queria uma proteção pessoal, a fim de ter coragem para me aventurar e 
desbravar outros horizontes. Não sou um fervoroso religioso, mas só de olhar a 
imagem, sempre senti crescer uma poderosa força dentro de mim. Por isso, agora doente, 
no fim da vida, peço levá-la a uma Igreja, e, por favor, descreva este fato 
apresentando as minhas desculpas. Eu lhe imploro que a imagem seja colocada numa 
Igreja onde o povo possa visitá-la e honrá-la”.
Assim que ele faleceu, 
o amigo encontrou o quadro e o levou para sua casa, a fim de mostrá-lo a sua esposa e 
juntos, escolherem a Igreja, aonde deveriam conduzi-lo. Mas, ao ver a imagem, a 
esposa ficou admirada e naquele primeiro momento não quis levar o Ícone da 
VIRGEM para uma Igreja. Na verdade, o casal não era muito religioso, rezavam às 
vezes, mas nunca seguidamente, por que também nada conhecia da obra de JESUS e 
da incomensurável grandeza do Amor Divino. 
Aquele quadro foi colocado 
na parede da sala de refeições, e numa posição tão estratégica, que ao passar diante dele, ou estando à mesa durante as refeições, involuntariamente o
 olhar 
descansava na beleza invulgar e profunda da MÃE DE DEUS. E assim, o 
casal 
adquiriu a delicadeza de olhar a imagem da VIRGEM, sempre que se 
assentava a mesa. Como primeira manifestação, o casal começou a se 
persignar diante da imagem antes das refeições. Depois se acostumaram a 
trocar 
algumas palavras diante da Imagem, como se a colocassem participando do 
assunto. 
E às vezes, em silêncio, deixavam o coração falar... No silêncio da voz o
 ouvido 
do coração se abria com mais nitidez a resposta do SENHOR. 
Outras vezes, confiantemente suplicavam a VIRGEM pedindo a Divina 
proteção no 
trabalho, para vencer as dificuldades do cotidiano, conservando-lhes a 
boa saúde 
para a continuidade da caminhada existencial.
 
diante dele, ou estando à mesa durante as refeições, involuntariamente o
 olhar 
descansava na beleza invulgar e profunda da MÃE DE DEUS. E assim, o 
casal 
adquiriu a delicadeza de olhar a imagem da VIRGEM, sempre que se 
assentava a mesa. Como primeira manifestação, o casal começou a se 
persignar diante da imagem antes das refeições. Depois se acostumaram a 
trocar 
algumas palavras diante da Imagem, como se a colocassem participando do 
assunto. 
E às vezes, em silêncio, deixavam o coração falar... No silêncio da voz o
 ouvido 
do coração se abria com mais nitidez a resposta do SENHOR. 
Outras vezes, confiantemente suplicavam a VIRGEM pedindo a Divina 
proteção no 
trabalho, para vencer as dificuldades do cotidiano, conservando-lhes a 
boa saúde 
para a continuidade da caminhada existencial.  
Certo dia, oito meses 
após a morte do amigo, junto ao Ícone da VIRGEM, o casal conversava e trocava idéias, 
sobre a necessidade de ser cumprida a vontade do falecido, como condição 
primordial, para se conseguir uma necessária paz interior e também, a amizade de 
NOSSA SENHORA. Eles já estavam frequentando a Igreja com mais pontualidade e até 
faziam algumas orações. Por esse motivo, naquele momento, contritos e decididos 
diante da Imagem da VIRGEM, receberam uma “Luz”, que entenderam ser o desejo 
de NOSSA SENHORA, que o quadro fosse colocado numa Igreja situada entre a Basílica 
de Santa Maria Maggiore e a Basílica de São João de Latrão.
Naquele mesmo dia 
27 de Março de 1499, a imagem foi levada para a Igreja de São Mateus Apóstolo, no 
Monte Esquilino, uma das sete colinas de Roma, que estava situada entre a Basílica 
de Santa Maria Maggiore e a Basílica de São João de Latrão. Foi colocada entre duas 
lindas colunas de mármore preto de Carrara, logo acima de um magnífico altar de 
mármore branco.
E se constituiu numa 
maravilha, durante três séculos, desde 1499 até 1798, a Igreja de São Mateus, foi uma 
das mais procuradas pelos peregrinos que visitavam Roma, porque queriam rezar diante 
da imagem milagrosa de NOSSA SENHORA DO PERPÉTUO SOCORRO.  
Entretanto, 
em 1796/1797, o exército francês sob o comando de Napoleão Bonaparte invadiu os 
Estados Pontifícios. Roma ficou diante da terrível ameaça do inimigo, a tal 
ponto que o Papa Pio VI, foi forçado a assinar um Tratado de Paz, o Tratado de 
Tolentino, em 17 de Fevereiro de 1797.
Todavia, um ano após a assinatura 
do Tratado, o general francês Louis Alexandre Berthier marchou sobre Roma e proclamou 
a "República Romana Livre". Ele mentiu, dizendo que não havia liberdade 
e que o povo estava escravizado. Mas na realidade, o pretexto da quebra do Tratado de 
Paz foi justamente o assassinato de um general da embaixada francesa em Roma, de nome 
Mathurin Léonard Duphot, num tumulto popular provocado por revolucionários 
franceses e italianos no dia 28 de Dezembro de 1797. E por esse motivo, pelo 
fato de ter mentido e ser muito autoritário, pouco depois, Berthier foi 
substituído pelo general francês André Masséna.
Em 03 de junho de 1798, 
o General André Masséna querendo espaço para instalações militares e administrativas 
na cidade, ordenou que trinta Igrejas fossem destruídas! Uma delas foi a Igreja do 
Apóstolo São Mateus, onde estava o Ícone da VIRGEM! Foram dias difíceis para os cristãos 
e as Ordens Religiosas. E como também o Mosteiro Agostiniano estava na relação e foi 
destruído, os Padres foram autorizados a retornar a Irlanda, a terra natal. Os 
monges se dividiram: alguns voltaram para a Irlanda, outros ficaram na Igreja 
Matriz de Santo Agostinho, em Roma e os demais, levaram o Ícone milagroso de 
NOSSA SENHORA e se mudaram para o Mosteiro de Santo Eusébio, que era pobre 
e antigo, necessitando de urgentes reparos e 
muita limpeza.
A imagem de NOSSA SENHORA 
ficou em Santo Eusébio durante 20 anos. O local foi tratado e ampliado, mas eram poucos 
monges que viviam ali e o povo quase não tinha acesso a imagem, e assim, também 
pelo fato de ser muito grande para eles, em 1819, o Papa Pio VII, pediu aos jesuítas 
para assumirem Santo Eusébio. O Santo Padre deu aos agostinianos a Igreja e o Mosteiro 
de Santa Maria, em Posterula, do outro lado da cidade, para onde os monges levaram a 
Imagem milagrosa da VIRGEM MARIA e a colocaram num lugar de honra na Capela do 
Mosteiro.
Entre os agostinianos 
estava Frei Agostinho Orsetti que era muito caprichoso e organizado, mantendo a sacristia 
e as imagens em Santa Maria, com o maior rigor de limpeza. Também treinava os 
coroinhas, ensinando-lhes o preparo e trabalho no Altar, durante a Santa Missa e 
primordialmente, o posicionamento correto e digno, nas celebrações e solenidades 
religiosas. Um dos coroinhas de nome Michael Marchi se tornou muito amigo do 
Frei Agostinho e sempre estavam conversando. O Frei sempre lhe dizia: 
“Michael, observe bem esta imagem. 
É um Ícone muito antigo. É a milagrosa VIRGEM MARIA que estava na Igreja do 
Apóstolo São Mateus, única imagem nesta cidade. Muitas pessoas vinham rezar 
diante dela e suplicar sua eficaz intercessão junto a DEUS. Lembre-se sempre do 
que estou lhe dizendo”.
Em 
1854, a Ordem dos Redentoristas foi fundada por Santo Afonso de Ligório. 
Compraram uma área de terra no Monte Esquilino, no local chamado Villa Caserta, 
que por uma coincidência toda especial, a tal área também abrangia o local onde existiu 
a Igreja de São Mateus Apóstolo, onde o Ícone de NOSSA SENHORA DO PERPÉTUO 
SOCORRO foi louvado e honrado por muitos cristãos.
Em 1855, Michael 
Marchi desejando se tornar sacerdote entrou na Ordem Redentorista. Em 25 de março 
de 1857, fez os votos de pobreza, castidade e obediência e continuou os seus estudos, 
sendo ordenado sacerdote no dia 2 de outubro de 1859.
 Um dia, quando a Comunidade estava no recreio, um Padre 
mencionou que havia lido alguns livros antigos sobre uma Imagem milagrosa de 
NOSSA SENHORA, que tinha sido venerada na antiga Igreja de São Mateus Apóstolo. 
Padre Michael Marchi com alegria falou para todos:
 "Eu sei sobre o Ícone milagroso da VIRGEM MARIA. Seu 
nome é NOSSA SENHORA DO PERPÉTUO SOCORRO e ele pode ser encontrado na Capela dos 
Padres Agostinianos, no Mosteiro de Santa Maria, em Posterula. Eu vi a imagem muitas 
vezes durante os anos de 1850 e 1851 quando ainda era um jovem estudante 
universitário e servi como coroinha, a Santa Missa em sua Capela”.
Um dia, quando a Comunidade estava no recreio, um Padre 
mencionou que havia lido alguns livros antigos sobre uma Imagem milagrosa de 
NOSSA SENHORA, que tinha sido venerada na antiga Igreja de São Mateus Apóstolo. 
Padre Michael Marchi com alegria falou para todos:
 "Eu sei sobre o Ícone milagroso da VIRGEM MARIA. Seu 
nome é NOSSA SENHORA DO PERPÉTUO SOCORRO e ele pode ser encontrado na Capela dos 
Padres Agostinianos, no Mosteiro de Santa Maria, em Posterula. Eu vi a imagem muitas 
vezes durante os anos de 1850 e 1851 quando ainda era um jovem estudante 
universitário e servi como coroinha, a Santa Missa em sua Capela”. 
Em 7 de Fevereiro 
de 1863, Francis Blosi, um Padre jesuíta durante uma Santa Missa na Basílica de 
São João de Latrão, fez um sermão sobre a famosa imagem de NOSSA SENHORA DO PERPÉTUO 
SOCORRO. Ele descreveu a imagem da VIRGEM MARIA, e disse: 
"Espero que alguém na multidão de fiéis que me ouve, saiba 
onde a imagem está! Se assim for, por favor, diga a pessoa que mantém o Ícone da 
MÃE DE DEUS escondido por setenta anos, que a VIRGEM ordenou ser este quadro 
colocado numa Igreja entre as Basílicas de Santa Maria Maggiore e esta Basílica 
onde estamos, de São João de Latrão. Esperemos que a pessoa se arrependa de seu 
ato impensado e traga a Imagem para ser colocada no Monte Esquilino, a fim de 
que todos os fiéis novamente possam honrá-la."
O sermão do Padre 
Blosi logo ficou conhecido dos Padres Redentoristas. Sabendo que sua Igreja estava 
localizada próximo ao local da antiga Igreja de São Mateus Apóstolo, apressaram-se 
em levar a notícia ao Padre Mauron, que era o Superior Geral dos Redentoristas. Padre 
Mauron ouviu a notícia e sentiu uma grande alegria, mas não teve pressa. Ele orou por 
quase três anos para conhecer a Santa Vontade de DEUS, nesta importante questão. 
Em 11 de dezembro 
de 1865, o Padre Mauron e o Padre Michael Marchi, pediram uma audiência ao Papa 
Pio IX. Ansiosamente, os dois padres, descreveram ao Papa, a história detalhada da 
imagem de NOSSA SENHORA DO PERPÉTUO SOCORRO. Eles relembraram inclusive, que a VIRGEM 
MARIA manifestou o desejo de que a Imagem fosse colocada numa igreja entre as Basílicas 
de Santa Maria Maggiore e São João de Latrão. Depois de ouvir toda a história, o Papa 
perguntou-lhes se tinham colocado aquela solicitação por escrito. Padre Mauron 
entregou a Sua Santidade, um documento que o Padre Marchi tinha escrito e 
assinado sob juramento.
Sensibilizado com 
aquela narrativa e tendo o Santo Padre o Papa Pio IX, um grande amor à VIRGEM MARIA, 
imediatamente pegou a folha de papel onde o Padre Marchi tinha escrito o seu testemunho, 
e de próprio punho, escreveu uma mensagem no verso do documento:
11 de 
Dezembro de 1865:
O Cardeal Prefeito vai 
convocar o Superior da pequena comunidade de Santa Maria, em Posterula e lhe dirá que 
é nossa vontade que a Imagem de MARIA SANTÍSSIMA, que esta petição trata, seja devolvida 
a Igreja situada entre São João de Latrão e Santa Maria Maggiore. Todavia, o Superior da 
Congregação do Santíssimo Redentor está obrigado a substituí-la por outra imagem 
adequada.
(assinado) O Papa Pio IX 
O Papa falou e como é lógico, 
o caso foi encerrado. A MÃE DO PERPÉTUO SOCORRO, logo estaria em casa, depois de quase 75 
anos distante. Na madrugada do dia 19 de Janeiro de 1866, Padre Michael Marchi e Padre 
Ernesto Bresciani atravessou a cidade de Roma, indo até Santa Maria, em Posterula, para 
obter a imagem sagrada.
Os agostinianos estavam 
tristes por ver a sua amada MADONNA partir, mas eles se regozijaram que NOSSA SENHORA voltasse 
a ser homenageada no lugar onde Ela desejava. Os monges agostinianos quiseram uma cópia exata 
da imagem original, e isso lhes foi dado pouco tempo depois, conforme a decisão do 
Santo Padre, o Papa.
Os Redentoristas 
de Santo Afonso esperaram alegremente pela chegada de NOSSA SENHORA DO PERPÉTUO 
SOCORRO e sentiram uma grande felicidade sabendo que Ela ia permanecer definitivamente 
na sua Igreja. Mas, embora as cores do Ícone ainda estivessem brilhantes, havia muitos 
buracos de pregos na parte posterior do quadro. Um talentoso artista polonês, que viveu 
em Roma, foi convidado e restaurou a imagem, cujo trabalho terminou no princípio do 
mês de Abril.
Dia 26 de abril de 1866, Festa de NOSSA SENHORA DO BOM CONSELHO, 
uma grande procissão partiu do Mosteiro de Santo Afonso. Durante a 
procissão muitos acontecimentos milagrosos foram relatados. Uma pobre mãe vendo 
que a procissão se aproximava, pegou o seu filho de quatro anos de idade, que 
estava quase morto na cama, com uma doença no cérebro, com febre constante nas 
últimas três semanas, segurou firme a criança e levou-a até a janela. Quando a 
Imagem de NOSSA SENHORA DO PERPÉTUO SOCORRO passou ela gritou: 
"Ó boa Mãe, quer curar o meu filho ou quer levá-lo consigo 
para o Paraíso?" Dentro 
de poucos dias o menino ficou totalmente curado. Ele foi com sua mãe a Igreja de 
Santo Afonso para acender uma vela de ação de graças no Santuário de NOSSA 
SENHORA DO PERPÉTUO SOCORRO.
Em outra casa uma menina de oito anos, estava aleijada e desamparada, 
desde a idade de quatro anos. Quando a procissão se aproximava e a 
Imagem milagrosa de NOSSA SENHORA chegou perto, a mãe da criança ofereceu sua 
filhinha à SANTÍSSIMA VIRGEM. De repente, a criança sentiu uma grande mudança, e 
recuperou parcialmente o movimento de seus braços e das pernas. Ao ver isto, a 
mãe ficou muito confiante de que NOSSA SENHORA ia de fato ajudar a menina. No 
dia seguinte, logo pela manhã, levou a criança a Igreja de Santo Afonso e 
colocou-a diante da imagem milagrosa de NOSSA SENHORA DO PERPÉTUO SOCORRO. 
Olhando para a Imagem, rezou: 
"Agora, ó minha Mãe MARIA, termine 
o trabalho que a Senhora começou." Ela mal tinha acabado de dizer as palavras 
e de repente à menina se levantou sobre seus pés, totalmente 
curada!
Na 
Igreja de Santo Afonso o Ícone da VIRGEM foi colocado no Altar mor. 
A Igreja estava toda decorada e o Altar feericamente iluminado com 
grande quantidade de velas. Terminada a procissão, foi celebrada uma 
solene Santa Missa de ação de graças e, em seguida, o senhor Bispo 
concedeu a bênção com o Santíssimo Sacramento.
No dia 05 de maio de 1866, o Papa fez uma visita pessoal ao Santuário 
para conhecer e rezar diante do Ícone da VIRGEM MÃE.
Anos após, um novo Altar de mármore em estilo gótico foi construído 
possuindo no centro superior uma magnífica decoração brilhante, com 
guarnição em ouro. Quando tudo estava terminado, o Ícone da VIRGEM MARIA foi 
carinhosamente colocado naquele lugar, onde se encontra até hoje. A primeira 
Santa Missa celebrada no novo Altar do Santuário foi no dia 19 março de 1871, 
Festa de SÃO JOSÉ.